Dicas

7 dicas para seu filho(a) crescer saudável!

Alguns toques importantes para proporcionar uma infância sadia e feliz a quem você ama

Cuidar de uma criança é uma tarefa árdua, mas gratificante. Cada detalhe físico, intelectual e/ou emocional deve ser notado, pois, às vezes, é o que pode comprometer o bem-estar do pequeno(a).

Pensando nesse desafio, o time Além da Altura separou 7 dicas para seu filho(a) crescer saudável! São conselhos valiosos que farão toda a diferença.

Acompanhe a seguir:

 

7 dicas para seu filho(a) crescer saudável

#1: A importância do sono

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enfatiza que crianças que dormem pouco ficam mais vulneráveis ao déficit de crescimento e a outros problemas de saúde. Isso ocorre porque o hormônio de crescimento (GH) é produzido e distribuído para o organismo durante o sono ao decorrer da noite; o pico de produção se dá, em média, 30 minutos após o adormecimento – a partir das 22h e se estende até às 6h da manhã.1

Nesse sentido, é comum observar irritabilidade, dificuldades de concentração, aprendizado e prejuízos na memória em crianças que não descansam como deveriam, além de problemas físicos como sobrepeso.2

Ademais, vale salientar que não adianta compensar noites mal dormidas com sonecas vespertinas, uma vez que dormir durante o dia não proporciona o mesmo efeito.1

Sendo assim, procure estabelecer horários fixos para que seu filho(a) possa descansar tranquilamente.

 

#2: Aleitamento materno até os 6 meses de idade, no mínimo

Sabemos que nem sempre é possível proporcionar o leite materno, devido a diversos motivos.

No entanto, se viável, é um poderoso aliado para a imunidade dos bebês, pois os protegem contra doenças infecciosas, diabetes, obesidade e alergias.3

Para completar, desperta uma conexão única entre mãe e filho(a).

Só para ilustrar: a Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente à SBP recomenda que a amamentação seja o único e principal alimento do bebê durante seus primeiros 6 meses de vida.4

Após essa fase, a alimentação deve ser complementada gradativamente, com a introdução de papinhas, frutas, legumes, etc.5

 

#3: Reserve um tempo para que seu filho(a) possa brincar ao sol

Na medida certa e em horários pré-estabelecidos, o sol proporciona o aumento dos níveis de vitamina D no organismo, contribuindo para a imunidade da criança.6 Mas não dispense o uso do protetor solar, ok?

A falta dessa vitamina pode acarretar problemas como fraqueza muscular, doenças autoimunes e maior suscetibilidade às infecções.6

 

#4: O momento da refeição deve ser tranquilo

Desde cedo, a criança precisa entender que o momento da refeição é necessário e, de modo geral, se executado da forma correta, será tranquilo.

Falamos isso porque é “comum” que alguns pais ofertem o alimento como meio de recompensa ou castigo, ainda que inconscientemente. Exemplos clássicos: “se você não se comportar, não ganhará a sobremesa” ou “se me desobedecer, vai ter que comer beterraba” – ou outro legume que o pequeno(a) não goste.

Se ele(a) rejeitar a fruta, o legume ou outro alimento oferecido, é importante não transformar esse momento em uma briga. Isso só vai fazer com que ele crie aversão àquilo e consequentemente, mais barreiras alimentares serão construídas.

Então, continue oferecendo as refeições com paciência. Aos poucos, ele se familiarizará com o próprio paladar e a partir desse ponto será mais fácil introduzir mais vitaminas e minerais ao cardápio.

Ah, e não se esqueça de manter a hidratação. Muita água sempre!

 

#5: Incentive a prática de esportes e atividades físicas

As atividades físicas e os esportes não estão atrelados ao crescimento de uma criança. Entretanto, quando supervisionados por um profissional e realizados moderadamente, aumentam a qualidade de vida e melhoram a densidade mineral óssea.7

 

#6: Converse com seu filho(a) e se atente à sua saúde emocional

Assim como nós, a criança tem seus medos, inseguranças e, para completar, ela ainda está conhecendo o mundo e possui muitas dúvidas. Por isso, é essencial manter o diálogo aberto, além de dar atenção e reconhecimento quando ela fizer algo legal, como por exemplo comer toda a comida ou obedecer às regras da casa.

O emocional conversa com o corpo e dá sinais. Se precisar de ajuda nesse âmbito, procure um psicólogo ou outro profissional de saúde mental que possa lhe orientar.

 

#7: Não dispense o acompanhamento médico periódico

Já dizem as boas línguas que a melhor medicina é a preventiva! Portanto, o acompanhamento médico é necessário desde a gestação, conforme já reforçamos por aqui.

Leve seu filho(a) ao pediatra a cada 6 meses para monitorar sua saúde, suas curvas de crescimento e, é claro, sua carteira de vacinação.

Se o profissional identificar que há algo errado com seu desenvolvimento corporal, certamente fará o encaminhamento para o Endocrinologista Pediátrico, responsável pelo diagnóstico e tratamento de disfunções hormonais.

Proporcionar uma infância feliz e saudável ao filho(a) é um desafio, mas você não está sozinho(a) nessa. Conte com a gente!

 

Até a próxima!

Time Além da Altura

 

*Sempre procure orientações médicas. Os conteúdos disponíveis neste site são exclusivamente para fins informativos e, de forma alguma, substituem a avaliação detalhada do Endopediatra.

 

Leia nossos conteúdos relacionados:

Qual é altura ideal para cada idade?
Como identificar problemas de crescimento infantil
Síndrome de Turner: o que é e como tratar?

 

——————

Referências Bibliográficas:

  1. Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Crescimento – Departamento Científico de Endocrinologia. [Acesso em Fevereiro de 2024.] Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/desenvolvimento/crescimento/#:~:text=a)%20Nascimento%20%E2%80%93%201%20ano%20de,a%2012%20cent%C3%ADmetros%20ao%20ano.
  2. Guimarães-Togeiro, S. M. (2020). Duração do sono e ganho de peso: mecanismos e implicações para a saúde. Medicina Interna de México36(S1), [Acessao em Fevereiro de 2024.] Disponível em: https://www.medigraphic.com/pdfs/medintmex/mim-2020/mims201e.pdf.
  3. Karger Publishers, 2016; 86:67-76. SHAMIR R. The benefits of breast feeding. Protein in Neonatal and Infant Nutrition: Recent Updates. [Acesso em Abril de 2024].
  4. Marques, R. F., Lopez, F. A., & Braga, J. A. (2004). O crescimento de crianças alimentadas com leite materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida. Jornal de pediatria [Acesso Fevereiro de 2024.] Disponível em: https://www.scielo.br/j/jped/a/PwhfJJLkY4VZZPBWpYB7PSm/?format=pdf&lang=pt
  5. Jornal de Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, 2000. Alimentação Complementar / Complementary Feeding. [Acesso em setembro de 2021.] Disponível em: https://www.jped.com.br/pt-alimentacao-complementar-articulo-X2255553600029160.
  6. De França, N. A. G., Peters, B. S. E., & Martini, L. A. (2014). Carência de cálcio e vitamina D em crianças e adolescentes: uma realidade nacional. Blucher Medical Proceedings1(4) [Acesso Fevereiro de 2024.]
  7. Alves, C., & Lima, R. V. B. (2008). Impacto da atividade física e esportes sobre o crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria [Acesso em Fevereiro de 2024.]

BR2407158839